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Um novo estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Saúde Global de Barcelona e do Centro de Pesquisa Cerebral Barcelonaβeta reforça a importância da atividade física como ferramenta de prevenção contra a doença de Alzheimer. Segundo os cientistas, intensificar os exercícios entre os 45 e 65 anos pode ter efeitos diretos na proteção do cérebro.
A pesquisa, publicada na revista Alzheimer’s & Dementia, acompanhou durante quatro anos moradores da Catalunha com histórico familiar da doença. A análise incluiu questionários sobre rotina de exercícios e exames de neuroimagem para avaliar alterações na estrutura e função cerebral. Os resultados mostraram que os participantes que aumentaram o nível de atividade física para os padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentaram menor acúmulo de beta-amiloide no cérebro — uma das proteínas associadas ao desenvolvimento do Alzheimer.
A OMS recomenda que adultos pratiquem entre 150 e 300 minutos de atividade física moderada por semana, ou entre 75 e 150 minutos de exercício vigoroso. Com base nesses critérios, os participantes do estudo foram classificados em três grupos: aderentes, não aderentes e sedentários.
Além da redução do acúmulo de proteínas tóxicas, os indivíduos fisicamente ativos também apresentaram maior espessura cortical em áreas do cérebro ligadas ao Alzheimer, segundo os pesquisadores.
Estima-se que até 13% dos casos da doença no mundo estejam relacionados à inatividade física. Embora o Alzheimer envolva fatores fora do controle individual, como predisposição genética e envelhecimento, especialistas defendem que hábitos saudáveis — como manter-se fisicamente ativo, adotar uma dieta equilibrada, dormir bem e cuidar da saúde cardiovascular — podem reduzir significativamente o risco de desenvolvimento da doença.
