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O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reiterou nesta terça-feira (7) a posição oficial do Ministério da Saúde de que o caso envolvendo o rapper Hungria, internado em Brasília com suspeita de intoxicação por metanol, segue descartado pelas autoridades de vigilância epidemiológica do Distrito Federal (DF). A declaração ocorre em meio a resultados de exames que apontam para a presença da substância no sangue do artista.
Apesar da assessoria do rapper ter confirmado a presença de níveis de metanol acima do limite de referência em laudo hospitalar, o que tecnicamente indicaria exposição, o Ministro Padilha afirmou que o posicionamento oficial da pasta se baseia na apuração conduzida pela Secretaria de Saúde do DF (GDF).
“Por enquanto, a posição do GDF, que é quem faz toda a parte de vigilância epidemiológica, considera esse quadro ainda como descartado em relação a um quadro de intoxicação pelo metanol, pelo nível encontrado no sangue até o momento”, disse Padilha durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Conflito de Exames e Protocolo Médico
Padilha reconheceu a existência de resultados de exames conflitantes, mas enfatizou que o Ministério da Saúde aguardará uma eventual mudança na posição do GDF para alterar a classificação epidemiológica do caso. “Tem outros exames que podem ser realizados ainda e se o GDF mudar a posição a gente vai considerar isso. Outros exames podem esclarecer melhor esse caso”, afirmou.
Ao ser questionado, o ministro evitou discutir o caso específico, focando na conduta médica adotada pelo hospital. Ele destacou que o tratamento dado a Hungria seguiu todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde para casos suspeitos de intoxicação por metanol. O rapper, de 34 anos, foi tratado com etanol farmacêutico e submetido à hemodiálise, medidas indicadas conforme o quadro clínico.
“O mais importante é que ele está em casa. Todas as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde num quadro de intoxicação, de suspeita de intoxicação, foram tomadas pelo hospital. Isso é muito importante e pode ter tido um papel decisivo na evolução do quadro”, pontuou Padilha, ressaltando a eficácia do protocolo médico na recuperação do artista.