Entre sexta-feira (29) e esta segunda-feira (1º), o Brasil relatou 26 mortes e 166.711 novos casos suspeitos de dengue. Desde o início do ano, 923 mortes foram atribuídas à dengue, com 2,573 milhões de casos registrados. Além disso, há 1.456 óbitos em fase de investigação. No comparativo anual, observa-se que o número de mortes por dengue mais que dobrou em relação aos três primeiros meses do ano anterior, totalizando 411 em 2023.
O Distrito Federal lidera em número de óbitos, com 187, seguido por São Paulo (158), Minas Gerais (148), Paraná (97) e Goiás (84). Estas cinco unidades federativas representam 73% do total de óbitos registrados.
A faixa etária mais afetada pela dengue é a de 20 a 29 anos, com mais de 486 mil casos, o que equivale a cerca de um quinto do total. Em relação ao gênero, as mulheres constituem a maioria dos casos (55,4%).
O Distrito Federal também possui a maior taxa de incidência de casos suspeitos, com 6.751,4 por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás, que, juntos, representam 58% do total de casos.
Em relação ao histórico, em 18 do mês passado, os casos de dengue atingiram um novo recorde, ultrapassando o maior número já registrado na série histórica, com 1.889.206 diagnósticos confirmados. Os registros anteriores mais altos foram em 2015, com 1.688.688 casos, seguido por 2023, com 1.658.816. A coleta de dados sobre casos de dengue começou em 2000, quando foram registrados 135.228 diagnósticos.