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Dormir oito horas por noite pode não ser uma regra universal para uma boa saúde. É o que aponta um estudo conduzido por cientistas das universidades da Colúmbia Britânica (UBC) e de Victoria (UVic), no Canadá, com base na análise de dados de mais de 4.900 pessoas de 20 países, incluindo Costa Rica, Colômbia, México e Argentina.
A pesquisa, publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), investigou os padrões de sono e seus impactos na saúde. Segundo os pesquisadores, a quantidade ideal de sono varia de acordo com as normas culturais de cada país — e seguir essas normas pode ser mais importante do que atingir um número fixo de horas.
“Não há uma quantidade de sono que funcione para todos. Descobrimos que, nos 20 países estudados, as diferentes durações de sono estavam associadas a uma saúde ótima, e que pessoas que dormiam uma quantidade de horas mais próxima das normas culturais do seu país tendiam a ter melhor saúde”, explicou o professor Steven Heine, um dos autores do estudo, em entrevista ao site Infobae.
O levantamento também destacou comportamentos específicos em países como Colômbia e Argentina, onde os padrões culturais de sono se diferenciam dos demais. Com isso, os cientistas defendem que as diretrizes sobre o sono sejam adaptadas à realidade local, em vez de seguirem um padrão global.
Para os autores, a compreensão da influência da cultura nos hábitos de descanso pode ajudar a formular políticas de saúde mais eficazes e personalizadas.
