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Uma nova pesquisa sobre sexualidade está oferecendo aos curiosos uma forma de medir seu “fator kink” com um teste online gratuito chamado Escala de Orientação Kink.
Pesquisadores da Universidade de Brighton, no Reino Unido, suspeitavam há algum tempo que o estigma associado ao kink esconde sua verdadeira prevalência. Em seu mais recente relatório, publicado no Journal of Sex Research, eles buscam esclarecer que kink é mais do que uma preferência sexual marginal.
“Kink” refere-se a qualquer forma de sexo que se desvia das atividades sexuais mais amplamente representadas, conhecidas como sexo “vanilla”. Isso pode incluir a troca de poder (dominação/submissão), a imposição e recepção de dor (sadismo/masoquismo), restrição e controle (bondage/disciplina) ou a inclusão de múltiplos parceiros (orgias), para citar alguns exemplos. No entanto, o envolvimento real com tais práticas não é necessário para ser considerado “kinky”, segundo a nova escala, que valida aqueles cujos interesses sexuais não normativos permanecem apenas no plano da fantasia.
Pesquisas anteriores sobre kink se baseavam em pessoas que já se identificavam como “kinky”, excluindo aqueles que se sentem atraídos por kink, mas não agem de acordo com esses impulsos. Os pesquisadores esperam que a Escala de Orientação Kink ajude a preencher essa lacuna e incentive estudos sexuais mais inclusivos no futuro.
O teste abrange cinco facetas do envolvimento com kink: identidade, parafernália, comunidade, práticas e comunicação. Os resultados são calculados em uma escala de 90 pontos, com 90 indicando o mais alto nível de envolvimento com kink.
Após várias rodadas de desenvolvimento, o questionário foi reduzido a 18 perguntas que exploram um amplo espectro de kink e fornecem uma visão mais nuançada da sexualidade humana.
Interessado em saber seu fator kink? A Escala de Orientação Kink está disponível no PsyPost.org.
