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Os líderes dos 31 países membros da OTAN iniciaram uma cúpula de dois dias em Vilnius, capital da Lituânia, na terça-feira, em meio aos esforços das tropas ucranianas para obter avanços significativos em uma contraofensiva contra as forças russas que ocupam partes do país. Apesar de destacarem a importância da Ucrânia, os líderes não ofereceram um convite imediato para o país se juntar à aliança militar, o que deixou o presidente Volodymyr Zelensky irritado. No entanto, reafirmaram que a Ucrânia deveria ter a capacidade de se juntar à OTAN no futuro.
“O futuro da Ucrânia está na OTAN”, declararam os líderes, porém não apresentaram um cronograma para o processo.
“Estaremos em posição de estender um convite à Ucrânia para se juntar à aliança quando os aliados concordarem e as condições forem atendidas”, afirma a declaração, sem especificar quais são as condições.
A OTAN eliminou a exigência de que a Ucrânia cumpra o que é chamado de Plano de Ação para a Adesão, removendo efetivamente um obstáculo no caminho de Kyiv rumo à aliança.
No entanto, a falta de avanços além de uma promessa feita em 2008 sobre futura adesão pareceu ser um golpe amargo para Zelenskyy, que estava em Vilnius para se dirigir a uma multidão admiradora de apoiadores lituanos em uma praça lotada antes de se encontrar com os líderes da OTAN.
Antes de sua chegada, Zelenskyy criticou os líderes da OTAN em uma postagem no Twitter.
“É inédito e absurdo quando nenhum prazo é estabelecido, nem para o convite nem para a adesão da Ucrânia”, escreveu ele.