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As mortes violentas no Brasil chegaram ao patamar mais baixo em 12 anos. A informação divulgada nesta quinta-feira (20) consta no 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
As informações são colhidas nas secretarias de Segurança Pública e órgãos correlatos nos estados.
A queda desacelerou entre 2021 e 2022, mas mantém uma tendência verificada desde 2018, de acordo com o Anuário.
Segundo o levantamento, foram 47.508 vidas perdidas no conjunto que reúne os crimes de homicídios dolosos, latrocínios, lesão corporal seguida de morte e mortes por intervenção policial. Entre 2020 e 2021, por exemplo, os números caíram 4%. Agora, a redução foi de 1,9%.
A taxa proporcional de mortes a cada 100 mil habitantes no Brasil diminuiu de 24 para 23,4, segundo o levantamento da FBSP.
O Brasil, com 2,7% da população global, concentra cerca de um quinto dos homicídios no mundo, de acordo com dados de 2020 do Escritório da ONU para Crimes e Drogas.
Indicador que concentra a maior parte das mortes violentas intencionais, a taxa de homicídios dolosos ficou em 19,5, com queda de 2,2% entre 2021 e 2022.
No 16ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil era o 8º país com mais mortes violentas por 100 mil habitantes do mundo.
A edição atual não tem dados atualizados e cita que o Brasil ainda não incluiu informações sobre 2021 e 2022 no banco da ONU.
O estado mais violento do país é o Amapá, com uma taxa de 50,6 mortes violentas intencionais a cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da nacional, de 23,4 mortes.