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O preço médio do litro da gasolina caiu pela quarta semana consecutiva nos postos de abastecimento de todo o país. O recuo foi de 0,54%, passando de R$ 5,55 para R$ 5,52. O dado é do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizado nos postos entre os dias 30 de julho e 4 de agosto.
O etanol também registrou queda na semana, de 1,63%. O preço médio do litro passou de R$ 3,68 para R$ 3,62.
Já o diesel S10 registrou a primeira alta, de 0,4%, após 21 semanas consecutivas de queda. O valor médio foi de R$ 4,98 para R$ 5.
A Petrobras afirma que nas refinarias os preços dos combustíveis vendidos às distribuidoras diminuíram em 2023. Foram anunciadas reduções em março, maio e junho. De 31 de dezembro de 2022 a 18 de julho de 2023, segundo a Petrobras, o valor do diesel caiu 32,7% (R$ 1,47 por litro) e o da gasolina, 18,2% (R$ 0,56 por litro).
A Petrobras chegou a cortar seu preço de venda no mesmo dia, mas não conseguiu compensar totalmente a elevação. É esperado algum reajuste nos preços da estatal, diante das elevadas defasagens em relação às cotações internacionais. Por enquanto, a companhia diz que não quer repassar volatilidades ao mercado interno.
Nesta sexta-feira (4), o tema foi recorrente em teleconferência da empresa para explicar a queda de 47% no lucro do segundo trimestre de 2023. Analistas demonstraram preocupação com a capacidade da empresa de represar os preços sem comprometer suas finanças.
No segundo trimestre, quando a estatal implantou a nova política de preços, o lucro de sua área de refino caiu 87% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem desse segmento ficou em 8%, a pior desde o período mais crítico da pandemia.