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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta quarta-feira (4) o inquérito sobre as ofensas ao ministro Alexandre de Moraes, em Roma, na Itália. A medida atende um pedido da Polícia Federal (PF), que solicitou mais prazo para a conclusão das investigações.
Os suspeitos são os empresários Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani. A PF alega que é necessário mais tempo para concluir a análise das imagens enviadas pelas autoridades italianas.
Toffoli retirou o sigilo dos autos, mantendo-o apenas em relação às imagens, que ficarão disponíveis somente para as partes e para analistas ou peritos indicados pela PF, para eventuais diligências complementares. A liberação dependerá de autorização prévia do relator.
“A divulgação de imagens, fotos ou mesmo dados de pessoas suspeitas apenas se mostra fundamental na persecução penal, quando o autor do delito ainda não foi identificado ou quando se encontra foragido. Não é o caso dos autos, em que identificadas potenciais vítimas e agressores”, disse o ministro na decisão.
Em depoimento à PF, Moraes, a esposa e os filhos afirmaram que as ofensas e agressões sofridas pela família no aeroporto internacional de Roma tiveram motivação política e ocorreram com o intuito de causar constrangimento ao magistrado. A defesa dos agressores nega ter havido um empurrão e cita desentendimento.