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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta quinta-feira (6) que o Ministério Público emitiu um mandado de prisão contra o ex-presidente interino Juan Guaidó, exilado nos Estados Unidos desde abril.
Saab acusou Guaidó de vários crimes, incluindo lavagem de dinheiro, traição, usurpação de funções, lucro ou desvio de dinheiro, valores públicos ou bens e associação criminosa.
O procurador disse que Guaidó “usando a figura de um governo fictício, causou prejuízos ao Estado venezuelano” e que estima o valor desviado pelo líder da oposição em 19 bilhões de dólares.
Guaidó, que foi reconhecido pelos Estados Unidos e outros 50 países como presidente interino da Venezuela entre janeiro de 2019 e o final de 2022, negou as acusações e as chamou de “propaganda” para “perseguir física e moralmente a oposição venezuelana”.
Ele também acusou diretamente o presidente Nicolás Maduro pelas denúncias contra ele e apontou o envolvimento do ex-ministro do Petróleo, Tareck El Aissami, nos esquemas de corrupção da Petróleos de Venezuela.
Guaidó desafiou o regime de Maduro a confrontá-lo num tribunal internacional.