A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) assumiu na última quarta-feira (15), o compromisso de rever sua atuação no programa Mais Médicos.
Segundo a entidade, ela repassou mais de meio bilhão de dólares a Cuba, que supostamente ajudou a financiar a política de saúde. A organização foi utilizada para driblar regras brasileiras e internacionais, de modo que o governo Dilma Rousseff importasse médicos cubanos.
Esses profissionais eram submetidos à situação que beirava a escravidão no Brasil. Cheio de denúncias, o Partido Comunista de Cuba saiu do programa em 2018.
Conforme os fatos que começaram a vir à tona em 2015, o Itamaraty supostamente era ignorado por Dilma nas discussões sobre o plano para acobertar o verdadeiro objetivo do convênio com a Opas: ocultar que a contratação de médicos cubanos era um acordo bilateral entre Cuba e Brasil.
Confira a nota da entidade:
“MICHAEL R. POMPEO, SECRETÁRIO DE ESTADO
O governo dos Estados Unidos congratula-se com a decisão da Organização Pan-Americana da Saúde de iniciar uma revisão independente de seu papel no programa Mais Médicos, segundo o qual a OPAS forneceu mais de um bilhão de dólares a Cuba.
Os Estados Unidos e outros principais países membros da OPAS têm trabalhado ativamente com a liderança da OPAS para elaborar esta revisão sobre como o Mais Medicos foi iniciado e operado. A revisão foi projetada para responder às perguntas que o governo dos EUA levantou.
Os Estados Unidos trabalharão para proteger nossas instituições parceiras de qualquer tentativa maligna de corromper sua verdadeira missão, preservando os interesses do contribuinte dos EUA”.