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Os cientistas anunciaram que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é segura e induziu resposta imune. A informação foi divulgada nesta segunda pela revista médica ‘The Lancet’.
Conforme dados do estudo, as pessoas que receberam a imunização produziram anticorpos e glóbulos brancos para combater o vírus.
A vacina da Universidade de Oxford é a mais adiantada, das que estão em pesquisa. Ela está sendo testada também no Brasil.
A vacina de Oxford está sendo testada em diversos países, entre eles o Brasil e poderá ter o registro liberado em junho de 2021. A informação foi dada na última quarta-feira (15) em entrevista à GloboNews, por Soraya Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que coordena os testes no Brasil.
“Com a quantidade de pessoas que estão recebendo a vacina no mundo, é possível que tenhamos resultados promissores no início do ano que vem e o registro em junho”, diz Soraia Smaili, reitora da Unifesp.
No fim de junho, o governo brasileiro assinou um contrato com a Universidade de Oxford e a empresa farmacêutica AstraZeneca. Segundo o instituto de pesquisa Fiocruz, que supervisiona a cooperação, numa primeira etapa dos estudos clínicos serão produzidas 30,4 milhões de unidades da vacina, cerca de 15% necessário para atender toda a população brasileira.
Os custos de produção e transferência de tecnologia somam 127 milhões de dólares. Caso os ensaios clínicos sejam eficazes, deverão ser produzidas outras 70 milhões de unidades.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a vacina de Oxford como a mais adiantada no mundo e, também, a mais avançada em termos de desenvolvimento.