Representantes da Argentina e do Peru entraram em contato com o governo tucano de São Paulo, comandado por João Doria, para saber detalhes da produção da vacina contra a covid-19 da farmacêutica da China ‘Sinovac’. A vacina está na fase 3 de testes. No Brasil, os estudos são conduzidos pelo Instituto Butantan, que será responsável pela produção do imunizante chinês em solo nacional. A informação é da Folha de S. Paulo.
O Peru tem mais de 828 mil casos confirmados e 32.000 mortes pela doença. Ocupa a 6ª posição no ranking de países mais afetados em todo o mundo. Já a Argentina está em 8ª lugar na lista, com mais de 798 mil casos e 21.000 mortes por covid-19.
Doria disse que a expectativa é iniciar a vacinação em São Paulo contra a covid-19 na 2ª quinzena de dezembro deste ano. “Poderemos iniciar a imunização de acordo com critérios de vacinação”, afirmou. No entanto, a liberação da vacina depende da conclusão dos estudos clínicos e da aprovação da Anvisa.
Na sexta-feira (02), o tucano falou que o Butantan entregou à Anvisa a documentação existente sobre a CoronaVac, nome dado para a vacina. O instituto entregou uma avaliação de dados preliminares e os relatórios de eficácia e segurança obtidos até o momento com a vacina em testes não-clínicos (feitos em laboratório ou em animais antes da testagem em humanos).
O objetivo do governo de SP é agilizar o processo de registro. A Anvisa criou um novo procedimento regulatório para as vacinas contra a covid-19, chamado de submissão contínua. A agência analisa os dados à medida em que eles chegam, “até que evidências suficientes estejam disponíveis para suportar um pedido formal de registro”.
