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Após a descoberta de que apenas uma dose e meia da vacina de Oxford, fornece imunidade de 90% contra a covid-19, significando uma grande economia para os países que vão utilizar o imunizante, garantiu uma mudança no esquema de vacinação do Brasil, chegando a assegurar pelo menos mais de 3 milhões de doses a mais do que as previstas anteriormente
Cerca de 20,2 milhões de doses poderão estar presentes no primeiro lote a ser recebido pelo país.
Na última segunda-feira (23) os pesquisadores do imunizante revelaram que vacinaram erroneamente uma parte dos voluntários com apenas meia dose na primeira aplicação o que gerou a eficácia dos 90%.
Os chefes do estudo optaram então por dar prosseguimento a este protocolo de vacinação no grupo.
O governo brasileiro, assinou um acordo através da Fiocruz, juntamente com a farmacêutica AstraZeneca, farmacêutica responsável pela vacina, para a produção de mais de 100 milhões de doses até o segundo semestre do ano que vem.
No SUS, as primeiras 30,4 milhões de doses serão disponibilizadas já no começo de 2021.
Desta forma o que cerca de 20,2 milhões de brasileiros poderão ser imunizados contra a covid-19, já no começo do ano que vem.
O investigador chefe do estudo da vacina de Oxford, professor Andrew Pollard, festejou os resultados positivos.
“Como podemos usar meia dose e obter maior proteção, temos mais doses disponíveis para vacinar as pessoas e seremos capazes de fazer a cobertura [vacinal] mais cedo”, afirma em um vídeo divulgado pela universidade nesta terça-feira (24).
Pelo menos uma parte dos resultados da pesquisa de Oxford já está sob análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), através de um processo que serve para agilizar os pedidos de registro de vacinas contra a covid-19.
Os dados finais deverão ser enviados ao órgão regulador nas próximas semanas para que a agência possa deferir o registro.