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A Disney anunciou nesta quinta-feira (26) a demissão de 32.000 funcionários no próximo ano, 4 mil a mais do que o anunciado em setembro, quando foram dispensados 28.000 postos de trabalho.
A medida se dá pelo novo avanço da pandemia do coronavírus nos EUA que atingiu os negócios nos parques e resorts da empresa.
A Disney comunicou à Securities and Exchange Commission, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil, que as demissões ocorrerão no 1º semestre de 2021.
Em março, os parques foram fechados com expectativa de reabrirem em julho. No entanto, a Califórnia, onde um dos parques está localizado, apertou as medidas de restrição por causa do aumento do número de casos de contaminação pela Covid-19. Desde então, é o único que ainda não retomou as atividades por falta de permissão do Estado.
No início de novembro, a empresa disse que colaboradores do parque temático no sul da Califórnia estavam sendo dispensados frente a incertezas quanto a reabertura dos parques.
O Walt Disney World em Orlando reabriu em julho com capacidade reduzida e os parques do Japão, China e França também estão abertos para um número limitado de visitantes.
A companhia registrou prejuízo de US$ 4,72 bilhões no 2º trimestre de 2020 com cancelamento de viagens de navios e cruzeiros, fechamentos de parques e adiamento em lançamentos de filmes. A companhia registrou prejuízo de US$ 4,72 bilhões no 2º trimestre de 2020. Foi o 1º período de resultado negativo em quase 20 anos.
