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Na última sexta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou os testes de mais uma vacina chinesa contra covid-19 no Brasil.
O imunizante é desenvolvido pela empresa chinesa Clover Biopharmaceuticals em parceria com a norte-americana Dynavax.
Este é o 6º teste de fase 3 liberado pela agência reguladora — os outros foram da Sinovac, AstraZeneca, Pfizer, Johnson & Johnson e, mais recentemente, Medicago.
Em nota, a Anvisa afirma que a empresa vai recrutar 22 mil voluntários nesta fase final de testes, sendo 12.100 no Brasil (Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro). A vacina utiliza a tecnologia de subunidade proteica, que pega um pedaço da proteína S do coronavírus para induzir o desenvolvimento de anticorpos.
Estudos de fase 1 já publicados na revista científica The Lancet mostraram que o imunizante teve forte capacidade de gerar resposta imunológica, além de ter um perfil de segurança adequado.
As desenvolvedoras também preveem que a vacina seja estável por um longo prazo em condições de refrigeração padrão (2°C a 8°C), embora tenha demonstrado estabilidade em temperatura ambiente por pelo menos dois meses, o que facilitaria a distribuição em locais com menos infraestrutura.
Uma vez aprovada, a vacina deve fazer parte do portfólio da iniciativa Covax Facility, da OMS, para disponibilizar vacinas de forma equitativa a centenas de países.