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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que sua pasta estuda a possibilidade de reduzir o intervalo de aplicação entre as duas doses da Pfizer, que atualmente é de 90 dias.
A perspectiva é que os imunizados recebam o reforço do vacina com 21 dias. O intervalo de 21 dias está previsto na bula do imunizante. O período de 3 meses foi adotado pelo ministério como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a 1° dose
A mudança está sendo estudada devido a segurança nos prazos de entrega da vacina da Pfizer, que até o final deste ano prevê a entrega de 100 milhões de doses ao Brasil.
Quando o intervalo de 3 meses foi adotado, a quantidade de imunizantes ainda era incerta, explicou o ministro.
De acordo com Queiroga, a decisão caberá aos técnicos e coordenadores do Programa Nacional de Vacinação (PNI), que já estariam em debate avançado sobre essa possibilidade.