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Os caminhoneiros que bloqueiam uma ponte importante entre o Canadá e os Estados Unidos por causa da obrigatoriedade da vacinação contra covid-19 desafiaram a ordem de um juiz para sair, com os protestos acumulando pressão sobre o primeiro-ministro Justin Trudeau.
Trudeau garantiu ao presidente Joe Biden uma ação rápida para acabar com a crise, e na sexta-feira um juiz canadense ordenou o fim do bloqueio de quatro dias da Ponte Ambassador, a passagem de fronteira terrestre mais movimentada da América do Norte.
A ordem entrou em vigor meia-noite, mas cinco horas após o prazo, muitos manifestantes se reuniram na entrada da ponte, agitando bandeiras canadenses.
Os manifestantes cantaram o hino nacional canadense à meia-noite, enquanto alguns gritavam “Liberdade!”
A polícia, que começou a se reunir em um estacionamento a poucos quarteirões dos manifestantes, começou a distribuir panfletos que descreviam as penalidades sob a ordem de emergência de Ontário, que entrou em vigor à meia-noite.
O prefeito de Windsor, Drew Dilkens, disse na sexta-feira que o governo quer que os manifestantes saiam voluntariamente, mas medidas serão tomadas para removê-los se eles se recusarem.
O “Comboio da Liberdade” permaneceu na ponte por cinco dias, causando escassez de autopeças que forçaram a General Motors, Ford, Toyota e Honda a fechar fábricas ou cancelar turnos.