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Pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB), disse nesta segunda-feira (11), que entrou uma ação no Ministério Público Federal (MPF), para apurar a compra de 35 mil comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. O medicamento é indicado para o tratamento de homens com disfunção erétil.
Dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal mostram oito pregões homologados entre 2020 e 2021, e ainda em vigor neste ano.
No Twitter, Freixo disse que a ação também é assinada por Elias Vaz. Para o congressista, “dinheiro público, que sai do bolso de todos nós brasileiros, tem que ser usado para servir ao interesse público”.
“Estou acionando, junto com o deputado @EliasVazGyn , o Ministério Público Federal para investigar a compra de 35 mil comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. Dinheiro público, que sai do bolso de todos nós brasileiros, tem que ser usado para servir ao interesse público”, escreveu Freixo.
Aeronáutica disse nesta segunda-feira (11) que o medicamento é usado para hipertensão arterial pulmonar e em pacientes com esclerose sistêmica, para “melhor controle do fenômeno de Raynaud em pessoas acometidos pela grave doença”. A Aeronáutica ressaltou que o uso para o tratamento de disfunção erétil, a principal indicação do Viagra, “não se encontra priorizada nesse tipo de aquisição”.
“Entre os usos atualmente aprovados da sildenafila estão principalmente o tratamento para hipertensão arterial pulmonar e para melhor controle do fenômeno de Raynaud numa doença grave denominada esclerose sistêmica, o que endossa e motiva a aquisição para utilização do aludido medicamento especialmente no âmbito hospitalar. A utilização para o tratamento da disfunção erétil não se encontra priorizada nesse tipo de aquisição”, informou a Aeronáutica.