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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), decretou estado de emergência na cidade devido às intensas chuvas que atingiram a capital e o estado na noite de ontem (13). O decreto, com validade de 90 dias, foi publicado no Diário Oficial neste domingo, autorizando a mobilização de todos os órgãos públicos para minimizar os impactos causados pelas chuvas.
Até o momento, foram registradas dez mortes, uma pessoa está desaparecida, um hospital foi inundado, e a Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio, está interditada. A Defesa Civil contabilizou mais de 30 pontos de alagamento, 15 bolsões d’água nas principais vias e cinco quedas de árvores.
A Avenida Brasil, alagada nos dois sentidos, na altura de Irajá, foi interditada durante a madrugada e reaberta por volta das 11h30, embora a pista central no sentido Centro permanecesse fechada para as equipes municipais.
Acari, Nova Iguaçu, Ricardo de Albuquerque, São João de Meriti, Belford Roxo e Duque de Caxias foram as áreas mais atingidas, resultando em afogamentos, descargas elétricas e soterramentos. Uma mulher está desaparecida em Belford Roxo após a queda de um veículo no rio Botas.
A Zona Norte da capital foi a mais impactada, com o estacionamento do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, alagado e a energia restabelecida pela manhã. Algumas estações do Metrô, como Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari Fazenda Botafogo e Coelho Neto, permanecem temporariamente fechadas devido ao transbordamento do rio Acari.
A prefeitura designou oito locais na Zona Norte como pontos de assistência aos moradores afetados. Apesar da liberação das pistas, a população é aconselhada a evitar deslocamentos pela cidade, uma vez que o Rio permanece em estágio 4, indicando uma situação de grande perigo. O Centro de Operações do Rio (COR) reforça a mensagem: “Mantenha-se em local seguro”.