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Na quinta-feira (22), o Google anunciou a pausa no recurso de geração de imagens por inteligência artificial (IA) do Gemini. O motivo? Imprecisões em representações históricas geradas pela ferramenta.
Usuários nas redes sociais vinham reclamando que a IA gerava imagens de figuras históricas, como os Pais Fundadores dos EUA, como pessoas de cor, o que consideram incorreto.
Em uma publicação na plataforma X na quarta-feira, o Google admitiu que a IA “pode gerar uma ampla gama de pessoas. E isso geralmente é positivo, pois pessoas ao redor do mundo a utilizam”. Porém, reconheceu que o software “não está atingindo o objetivo” em representações históricas, afirmando que a empresa está “trabalhando para melhorar imediatamente esse tipo de representação”.
Em uma atualização na quinta-feira, o Google declarou que suspenderá temporariamente o recurso de geração de imagens de pessoas no Gemini e lançará em breve uma versão “aprimorada”.
A ferramenta de geração de imagens foi lançada no início de fevereiro, como parte do Gemini, anteriormente conhecido como Bard. O serviço enfrenta desafios em um momento em que o Google tenta alcançar o OpenAI, apoiado pela Microsoft.
Enquanto o Google enfrenta problemas com a criação de imagens no Gemini, o OpenAI lançou na semana passada o Sora, seu novo modelo de IA generativa, capaz de produzir vídeos a partir de textos inseridos pelos usuários.
Jack Krawczyk, diretor sênior de produto do Gemini no Google, disse na quarta-feira que os recursos de geração de imagens da empresa refletem sua “base global de usuários” e que leva a “representação e o viés a sério”.
“Continuaremos a fazer isso para comandos genéricos (imagens de uma pessoa passeando com um cachorro são universais!)”, disse Krawczyk em um post na plataforma X. “Contextos históricos exigem mais nuances e nós nos ajustaremos ainda mais para acomodar isso.”