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São Paulo enfrenta um cenário alarmante de dengue, com 105 mortes confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde. Esse número supera em muito a média dos últimos nove anos, que era de 5,4 óbitos, e representa mais de 20% das mortes registradas em todo o estado (465 até o momento).
A capital concentra 220.029 dos 815.396 casos confirmados no estado, com os distritos de Itaquera, Itaim Paulista e Jardim Ângela liderando em número de infecções. São Miguel, Vila Curuçá, Lajeado e Cidade Tiradentes também figuram entre as áreas mais afetadas.
O aumento expressivo em relação a 2015, quando 25 mortes foram registradas, é motivo de grande preocupação. A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também é responsável por doenças como zika e chikungunya.
Os sintomas mais comuns da dengue incluem: febre, dor de cabeça, dor muscular, náusea, dor nas costas e atrás dos olhos, vômito, dor e inflamação nas articulações, manchas avermelhadas na pele, sangramentos leves, queda de glóbulos brancos e conjuntivite.
Em casos graves, a dengue pode evoluir para:
- Dor abdominal intensa
- Vômito persistente com sangue
- Sangramentos nas gengivas ou nariz
- Dificuldade para respirar
- Confusão mental
- Fadiga
- Aumento do fígado
- Queda da pressão arterial
- Sangue nas fezes
Existem quatro sorotipos do vírus da dengue, o que significa que uma pessoa pode contrair a doença quatro vezes. Os sintomas podem variar de acordo com o sorotipo e a pessoa pode não apresentar todos os sinais.
Para prevenir a dengue, medidas simples como:
- Eliminar criadouros do mosquito
- Usar repelente
- Vestrir roupas que cubram braços e pernas
- Manter telas em portas e janelas