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Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como ‘Bola’, foi preso novamente nesta quarta-feira (3) em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. ‘Bola’ ganhou notoriedade nacional após ser condenado pelo desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, ex-namorada do goleiro Bruno.
Conforme denúncia do Ministério Público, ‘Bola’ foi contratado pelo comerciante Antônio Osvaldo Bicalho, que descobriu um relacionamento extraconjugal da esposa com a vítima. Em 2019, ambos foram condenados pelo crime e receberam o direito de recorrer em liberdade, mas o ex-policial já cumpria pena pela morte de Eliza Samúdio.
‘Bola’ foi condenado a 16 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato de Wanderley, ocorrido em julho de 2009 no bairro Juliana, na região Norte de Belo Horizonte. O crime foi motivado por um suposto caso extraconjugal entre a vítima e a esposa de Antônio Osvaldo Bicalho, que contratou ‘Bola’. Após confirmar a identidade de Wanderley, ‘Bola’ atirou contra ele e fugiu. Antônio Osvaldo Bicalho, condenado a 14 anos de prisão, foi preso em 2020.
A prisão de ‘Bola’ nesta quarta-feira foi realizada por agentes do Grupo Especializado em Recobrimento (GER) da 3ª Região na casa onde ele morava, no bairro Santa Clara, em Vespasiano. Segundo informações, ele não resistiu à prisão. Após ser levado para a Delegacia de Plantão do bairro Jardim da Glória, em Vespasiano, ‘Bola’ será encaminhado ao sistema prisional.
Em 2013, ‘Bola’ foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, que na época não reconhecia a paternidade.
Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza, sendo sentenciado a 22 anos e três meses de prisão. A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada. Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.
O último júri do caso foi realizado em agosto de 2013, condenando Elenilson da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha, por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza com Bruno. Elenilson foi condenado a três anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio no mesmo regime.