O Brasil criou 201.705 novas vagas de trabalho com carteira assinada em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo é resultado de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos, representando um aumento de 28% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi de 157.198 empregos formais.
O setor de serviços liderou a criação de empregos, com 87,7 mil novas vagas, seguido pelo comércio, que adicionou 33 mil postos de trabalho, e pela indústria, com 32 mil novas vagas. A agropecuária gerou 27 mil empregos e a construção civil, 21 mil.
Entre as 27 unidades da federação, 26 registraram saldos positivos, com exceção do Rio Grande do Sul. No acumulado do ano, o saldo de empregos foi de 1.300.044 postos, com crescimento em todos os cinco grandes grupos econômicos e em 26 estados.
Dentro do setor de serviços, destacaram-se as áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, com um saldo de 48 mil vagas; limpeza de prédios e domicílios, com 8 mil vagas; serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 6,6 mil; e locação de mão de obra temporária, com 6,3 mil vagas.
O salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.132,82, apresentando uma leve queda de 0,2% em relação ao mês anterior, o que representa uma diminuição real de R$ 5,15. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, houve um ganho real de R$ 43,28, ou 2,1%.
Regiões do Brasil variaram em termos de remuneração média de admissão, com o Sudeste liderando com R$ 2.277,58, seguido pelo Sul com R$ 2.100,83 e o Centro-Oeste com R$ 1.973,20. O Norte e o Nordeste apresentaram os menores salários médios, com R$ 1.861,07 e R$ 1.825,71, respectivamente.
