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A Organização Mundial da Saúde (OMS) certificou o Egito como livre de malária no último domingo, 20 de outubro de 2024. Com essa certificação, o país se torna o 3º na região do Mediterrâneo Oriental a alcançar esse status, somando uma população de mais de 114 milhões de pessoas.
O Egito é também o primeiro a erradicar a doença na região desde 2010. Os primeiros registros da presença de malária no Egito datam de 4000 A.C.
A erradicação da doença foi possível por meio de estratégias multissetoriais, que incluíram vigilância, diagnóstico, tratamento e gerenciamento de vetores.
O Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a certificação do Egito como livre de malária é um marco histórico, evidenciando o compromisso do povo e do governo egípcio em se livrar desse antigo flagelo.
O Ministro da Saúde egípcio, Khaled Abdel Ghaffar, reiterou o compromisso do país em manter o status livre de malária e enfatizou a importância de esforços contínuos para prevenir o restabelecimento da transmissão.
No Egito, o diagnóstico e o tratamento da malária são gratuitos, independentemente do status legal do paciente, e os profissionais de saúde são treinados para identificar e monitorar casos, incluindo na fronteira com o Sudão.