A sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados que discutiria o projeto de reforma da previdência foi suspensa por alegação de alguns parlamentares que o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), estava armado. Em um momento de tensão entre os deputados, em volta da mesa do presidente da comissão, alguns parlamentares perceberam que o líder do PSL na CCJ estava portando uma arma de fogo, o que é proibido por regras da casa, após isso, a sessão foi interrompida na comissão.
A suspensão ocorreu 4 horas após o início da sessão. A confusão começou quando a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) trazia uma questão de ordem pedindo vistas do processo (mais tempo para analisar). A oposição e aliados do governo trocaram acusações ao lado da mesa da presidência do colegiado.
Nesse momento, congressistas começaram a gritar que “1 deputado estava armado”. Referiam-se ao líder do PSL. “Fechem as portas e retirem o deputado armado”, disse.
O regimento interno da Câmara proíbe que deputados estejam armados:
“Art. 271. Excetuado aos membros da segurança, é proibido o porte de arma de qualquer espécie nos edifícios da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar, além de contravenção, o desrespeito a esta proibição.
Parágrafo único. Incumbe ao Corregedor, ou Corregedor substituto, supervisionar a proibição do porte de arma, com poderes para mandar revistar e desarmar”.
Confira o momento em que os parlamentares alegam que Delegado Waldir está armado: