Após 3 anos preso em Curitiba, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro foi solto nessa terça (17). A liberação ocorreu após acorde de delação premiada ter sido homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
Segundo o próprio acordo, o executivo ficará preso em casa com monitoramento de tornozeleira eletrônica.
O ex-presidente da OAS seguirá para São Paulo, onde mora sua família
“Léo Pinheiro colaborou com a justiça, prestou todos os esclarecimentos devidos, apresentou provas, portanto, faz jus ao direito de cumprir a sua pena na sua residência.”, afirmou a advogada Maria Francisca Accioly, que faz parte da defesa do executivo.
O acordo de Léo é um dos mais extensos firmados com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da Lava-Jato. A tratativa tem 109 anexos envolvendo políticos de diversos partidos, como PT, PSDB e DEM. As declarações do empreiteiro foram essenciais no processo que condenou o ex-presidente Lula por corrupção e lavagem no caso do tríplex, em Guarujá (SP).