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Entre janeiro e 16 de setembro de 2024, os municípios brasileiros enfrentaram um prejuízo econômico de R$ 1,1 bilhão devido a incêndios florestais, um valor 33 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 32,7 milhões.
As informações foram obtidas a partir de decretos de situação de emergência relacionados às queimadas e compiladas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Até a data mencionada, foram emitidos 749 decretos de emergência, afetando 11,2 milhões de pessoas em todo o país. A maior parte do prejuízo deste ano ocorreu entre agosto e setembro, período em que a intensidade dos incêndios no Brasil foi particularmente alta. Em contraste, entre janeiro e julho, as perdas foram mínimas, representando menos de 0,01% do total registrado.
Somente entre agosto e 16 de setembro de 2024, 10,2 milhões de pessoas foram impactadas pelos incêndios, e 538 municípios declararam situação de emergência. No mesmo intervalo do ano anterior, 3.800 pessoas foram afetadas em apenas 23 localidades.
Além dos dados sobre os incêndios, a CNM divulgará nesta terça-feira (17) um panorama sobre a situação de seca e estiagem no Brasil. Em 2024, a seca afetou 9,3 milhões de pessoas e gerou prejuízos econômicos superiores a R$ 43 bilhões. Em comparação, no mesmo período do ano passado, foram registrados 10,8 milhões de afetados e perdas de R$ 31,8 bilhões.