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O número de mortos no grave acidente ocorrido na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, subiu para 41, conforme informou o Governo do Estado em coletiva de imprensa realizada neste domingo (22). O desastre, ocorrido na madrugada de sábado (21), está sendo considerado a maior tragédia em rodovias federais desde 2008, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As causas ainda estão sob investigação, mas duas hipóteses são consideradas. Uma delas aponta que o acidente foi provocado pela queda de uma pedra de granito que se soltou de uma carreta e atingiu um ônibus. A outra sugere que o pneu do ônibus teria estourado, resultando na perda de controle do veículo, que acabou pegando fogo. Um carro de passeio também foi envolvido na colisão.
Das 41 vítimas fatais, 25 corpos foram encontrados carbonizados no local. Duas pessoas chegaram a ser socorridas, mas não resistiram aos ferimentos e faleceram no hospital. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, onde passam por identificação.
Até o momento, 12 vítimas já foram identificadas, sendo sete homens, incluindo um adolescente de 12 anos, e quatro mulheres. O processo de perícia busca determinar se todas as vítimas estavam no ônibus e segue com o trabalho de liberação dos corpos para as famílias.
A Polícia Civil investiga a possibilidade de excesso de peso na carga de granito transportada pela carreta, que saiu do Ceará com destino ao Espírito Santo. Notas fiscais foram recolhidas para análise, e há indicativos de que o condutor do caminhão possa ser responsabilizado.
O motorista da carreta está foragido e é considerado peça-chave nas investigações. Ele não possuía habilitação válida para dirigir, com sua carteira de motorista suspensa há dois anos. A polícia segue realizando buscas para localizá-lo.
O acidente é considerado a maior tragédia em uma rodovia federal desde 2008, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os dados são contabilizados desde 2007 e incluem apenas acidentes em rodovias federais.