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O governo do Peru declarou estado de emergência na quarta-feira (25) devido a um vazamento de petróleo no mar, ocorrido em 20 de dezembro, na província de Talara, no norte do país.
O incidente foi causado pela empresa estatal Petroperú. O alerta, que tem duração de 90 dias, visa recuperar a área afetada e proteger a população local.
Segundo a agência de notícias peruana Andina, o governo implementou um “plano de ação imediato a curto prazo” para conter a emergência ambiental.
Durante o período de três meses do alerta, as autoridades do Ministério do Meio Ambiente do Peru têm como responsabilidade garantir a manutenção sustentável da área afetada. Isso incluirá trabalhos de recuperação para mitigar a contaminação ambiental e proteger a saúde da população. A Andina também informou que já foram observadas manchas de óleo em várias praias próximas ao local do vazamento.
A Petroperú, em comunicado publicado no site da empresa, explicou que o vazamento ocorreu durante o carregamento do navio Polyaigos, na praia Las Capullanas. Assim que o incidente foi detectado, uma equipe de contingência e limpeza foi enviada ao local, situado a cerca de 10 km da refinaria de Talara. A companhia detalhou que o derramamento aconteceu enquanto o duto submarino de petróleo estava sendo submetido a manutenção. A empresa afirmou que a situação foi controlada imediatamente e, como medida preventiva, todas as operações foram suspensas para inspeção da área. As atividades de limpeza começaram logo após o incidente.
A Petroperú destacou que a limpeza de seis praias afetadas está prestes a ser concluída, restando apenas os trabalhos de mitigação que envolvem o comércio e os animais da região, uma vez que a população local depende da pesca e do turismo. A quantidade de petróleo derramado não foi informada pela empresa, mas a imprensa local estima que o volume seja de aproximadamente um barril, equivalente a cerca de 42 galões.
O Ministério Público do Peru anunciou que abriu uma investigação contra a Petroperú por possível crime de contaminação ambiental. Em uma publicação no X (antigo Twitter), o órgão ressaltou que foram encontrados resíduos oleosos e sedimentos no mar e ao longo da costa de algumas regiões do norte do país, além de impactos significativos na fauna, com aves e a fauna marinha gravemente afetadas pela contaminação da água.