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A manhã desta terça-feira (14) foi marcada pela suspensão total de todas as linhas de ônibus em Porto Velho, após uma série de ataques violentos que teve início na segunda-feira (13). Três veículos de transporte coletivo foram incendiados na capital, além de um outro em Candeias do Jamari, cidade vizinha.
Os incêndios são parte de uma escalada de confrontos entre a Polícia Militar (PM) e uma facção criminosa que, segundo as autoridades, intensificaram as ações após operações policiais em uma área dominada pelo grupo. Um dos chefes da facção foi morto durante as ações de segurança, o que teria motivado os ataques.
Por volta das 10h (horário local), a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran) anunciou que, devido a novas ameaças, a frota de ônibus seria reduzida a 50%. Além disso, o horário de circulação dos coletivos foi alterado, passando de 22h para 19h30.
A violência na região também está diretamente ligada à morte do cabo da Polícia Militar, Fábio Martins, no domingo (12), em uma execução dentro do bairro Orgulho do Madeira, onde ele residia. A PM acredita que o assassinato foi uma retaliação pelos recentes ataques realizados contra a facção criminosa.
Os criminosos, além de incendiarem os ônibus, também tentaram explodir um totem de segurança instalado no residencial onde o PM foi morto. A resposta das forças de segurança foi rápida, com uma megaoperação no Orgulho do Madeira que resultou em prisões e em mais um confronto fatal, embora a identidade da pessoa morta não tenha sido divulgada.
