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A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prendeu nesta quinta-feira (16) o padrasto e a mãe de Benjamyn Leonel da Silva, de 2 anos, que morreu após sofrer um traumatismo craniano. Daniel Luiz Santana, de 28 anos, e Rafaela Vitória da Silva, de 18 anos, são os principais suspeitos de envolvimento na morte da criança.
Segundo o delegado Renato Martins, os depoimentos do casal apresentaram diversas contradições. “Eles disseram que a criança estava bem e de repente começou a passar mal, mas as provas indicam que houve maus-tratos. A criança apresentava contusões pulmonares, lesões externas e equimoses, características de espancamento”, explicou o delegado.
Testemunhas informaram à polícia que Benjamyn sofria violência dentro de casa. Quando o menino foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Parque Lafaiete, em Duque de Caxias, já apresentava marcas roxas, sugerindo lesões anteriores. A equipe médica, que atendeu o garoto, constatou sinais de desnutrição e acionou a polícia após notar que a causa da morte foi uma hemorragia interna do abdômen e laceração hepática, provavelmente resultante de pancadas violentas.
Além das lesões físicas, os depoimentos também revelaram que a mãe da criança frequentemente a agredia com tapas, tratando-as como medidas de “correção”. Relatos de vizinhos e familiares apontam que, sempre que o padrasto estava por perto, Benjamyn demonstrava medo, o que indicaria maus-tratos constantes.
O corpo de Benjamyn foi enterrado na quarta-feira (15) no Cemitério Tanque do Anil, em Caxias
