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A pedagoga Tereza Elvira Vale, mãe de um dos foragidos dos atos de 8 de Janeiro, protestou contra o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), durante um evento do Republicanos em Brasília, na manhã desta sexta-feira (21).
“Eu vim testemunhar a mentira do Hugo Motta e pedir a vocês que são republicanas que abracem a mulher ferida, a mãe que não está vendo seu filho. Como o partido defende mulher se não ouve a mim que sou mulher?”, questionou Tereza.
Segundo a pedagoga, seu filho, João Lucas Vale Giffoni, estava “rezando” quando foi detido pela polícia durante os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Atualmente foragida, ela não revelou seu paradeiro.
Tereza compareceu ao 2º Encontro Nacional Mulheres Republicanos no Brasil 21 Eventos, onde Motta era um dos palestrantes, portando uma bíblia, um terço e uma foto do filho. Dentro da bíblia, havia um papel com um discurso de Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, que recentemente criticou o debate sobre a anistia aos presos do 8 de Janeiro.
Durante o evento, Tereza interrompeu o discurso de Motta e o criticou por declarações recentes, nas quais o deputado afirmou que “não há exilados políticos no Brasil”. A pedagoga, que se considera mãe de um “exilado político”, exigiu que Motta paute o projeto de anistia na Câmara dos Deputados.
“Ele [Motta] disse para o Brasil todo que no Brasil não há exilados políticos, e eu quis que ele me visse”, declarou Tereza à imprensa.
“Eu sou a mãe de um exilado político”, disse ela ao deputado, enquanto Marcos Pereira tentava intervir.
A pedido da assessoria de Motta, seguranças retiraram Tereza do evento para evitar tumultos.
