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O trabalhador de uma granja localizada no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, que apresentava sintomas de gripe aviária, teve resultado negativo para a doença. A informação foi confirmada nesta terça-feira (20) pelo governador do estado, Eduardo Leite.
Mais cedo, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) havia informado, por meio de nota, que o funcionário do estabelecimento rural manifestou sintomas gripais após ter contato com aves doentes. Como medida de precaução, o trabalhador foi colocado em isolamento domiciliar.
Segundo o governador Leite, o laudo oficial do exame realizado no trabalhador será divulgado em breve, mas ele adiantou que o resultado foi negativo para a gripe aviária.
Desde a última sexta-feira, a SES informou que trabalhadores e funcionários da granja de Montenegro e também do Zoológico de Sapucaia do Sul estão sendo monitorados para a identificação de possíveis sinais e sintomas da doença, seguindo os protocolos estabelecidos para a vigilância da influenza aviária.
A equipe médica responsável pelo atendimento ao trabalhador de Montenegro realizou a coleta de amostras, que foram encaminhadas para análise no laboratório de referência nacional para vírus respiratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Em nota divulgada nesta terça-feira, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforçou que o risco de infecção por influenza aviária em humanos é considerado baixo e que não há riscos para o consumo de ovos e carne de frango.
“A transmissão ocorre predominantemente em pessoas com contato próximo e frequente com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos. A doença não é transmitida pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é extremamente limitada”, esclareceu o Cevs.
A SES complementou que, a partir da confirmação de infecção em animais, pessoas que tiveram contato próximo com esses animais passam a ser monitoradas por um período de 10 dias, mesmo que não apresentem sintomas.
“Para que um caso humano seja oficialmente considerado suspeito, é necessário que haja, simultaneamente, evidência clínica (presença de sintomas) e evidência epidemiológica. Isso inclui exposição a animais infectados ou a seus restos mortais”, concluiu a pasta.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre janeiro de 2024 e maio de 2025, foram confirmados 72 casos de influenza aviária em humanos na região das Américas — nos Estados Unidos, Canadá e México. A confirmação do resultado negativo no Rio Grande do Sul traz alívio às autoridades e à população local.
