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A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para investigar a venda irregular de objetos esquecidos por passageiros no setor de achados e perdidos do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.
O principal suspeito é um servidor do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que trabalha no Juizado Especial instalado dentro do próprio terminal aéreo.
Apreensões na Casa do Suspeito
O funcionário do TJMG foi visto circulando em áreas do aeroporto que não estavam relacionadas às suas funções. Durante as investigações, a polícia apreendeu diversos itens na casa do suspeito, incluindo:
- Relógios
- Perfumes
- Uma grande quantidade de dinheiro em espécie
A Polícia Civil informou que o servidor pode responder por peculato, um crime cometido por funcionário público que se apropria ou desvia bens sob sua responsabilidade para benefício próprio. A pena prevista para este crime é de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.
A concessionária BH Airport explicou que os itens não reclamados em até 30 dias são encaminhados ao Juizado Especial. Após recebê-los, o órgão tem a responsabilidade de divulgar os objetos por mais 60 dias. Somente depois disso, eles podem ser destinados por meio de leilões ou doações a instituições.
A concessionária reforçou que não tem responsabilidade sobre os materiais após a entrega ao Judiciário.
O TJMG, por sua vez, informou que abriu uma sindicância e impediu o servidor de acessar a unidade judicial no aeroporto. O Tribunal declarou que não tolera desvios de conduta e reafirmou seu compromisso com a ética.