Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O finlandês Toni Hakala, condenado a 18 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato da dançarina Elisângela Coelho, foi expulso do Brasil nesta segunda-feira (13/10), após cumprir integralmente a pena no sistema prisional catarinense. A medida foi executada pela Polícia Federal (PF), em cumprimento a determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
O crime ocorreu em março de 2008, em Florianópolis (SC). Elisângela, natural de Belém (PA), trabalhava como dançarina no Bokarra Club e mantinha um relacionamento com Hakala. Após o término, a vítima ficou cerca de 40 dias desaparecida, até que a Polícia Civil localizou seu corpo em 9 de maio de 2008, na praia do Moçambique.
No Tribunal do Júri de Florianópolis, Hakala foi condenado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto de veículo, totalizando 18 anos e 10 meses de prisão. O julgamento durou mais de 13 horas, e durante a sessão, uma testemunha relatou que o acusado havia confessado o crime em conversas privadas.
O Ministério Público afirmou que o relacionamento do casal era marcado por brigas e crises de ciúme, destacando que o homicídio ocorreu após uma discussão. O promotor Luiz Fernando Pacheco ressaltou que “ciúmes não justificam o direito de ninguém tirar a vida de outra pessoa”.
A defesa de Hakala negou a autoria do crime, alegando falta de provas diretas, e apontou que o DNA encontrado sob as unhas da vítima era feminino. No entanto, o júri reconheceu a culpa do finlandês e as circunstâncias agravantes.
Após o cumprimento da pena, a expulsão foi determinada com base na Lei de Migração, por representar risco à ordem pública e à segurança nacional. Hakala foi escoltado pela PF até o Aeroporto Internacional de Florianópolis e embarcou em voo com destino a Helsinque, estando proibido de retornar ao Brasil, segundo o Ministério da Justiça.