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Um aposentado de 83 anos, Florival Faustino, alega ter sido vítima de um golpe cometido por uma agente de saúde de Jacupiranga, no interior de São Paulo. O idoso contou à TV Tribuna que foi levado pela profissional até uma agência de um banco digital, onde teve sua aposentadoria transferida para outra conta, além de ter sido feito um empréstimo consignado de R$ 1,8 mil em seu nome.
De acordo com o delegado Fábio Américo Maia, responsável pelo caso, o crime de furto e a apropriação indevida do cartão do idoso estão sendo investigados. “A agente conduziu o idoso até Registro, onde a aposentadoria foi transferida e o empréstimo foi contraído”, explicou o delegado.
A suspeita foi ouvida pela polícia e confirmou ter realizado o empréstimo, mas alegou que o idoso teria autorizado a operação. No entanto, Florival negou qualquer envolvimento ou consentimento no processo. “Ele disse que não sabia de nada sobre o empréstimo”, afirmou o delegado. Um inquérito policial foi aberto para apurar os detalhes do caso.
A agente de saúde, que mantinha contato regular com Florival devido às suas visitas semanais no bairro Botujuru, tirou fotos dos documentos do idoso durante uma das visitas e, segundo ele, usou essa informação para realizar o golpe. “Eu estava aqui dentro arrumando meu cartão, quando ela chegou por trás e tirou foto dele. Perguntei por que, e ela disse que era para levar ao posto de saúde para conseguir remédios para mim”, relatou Florival, que tem dificuldade auditiva.
Dias depois, a agente convidou o idoso para um passeio em Registro, onde o levou até a agência do banco digital. Foi somente ao tentar retirar sua aposentadoria que Florival descobriu que uma nova conta havia sido aberta em seu nome e que a mulher estava com seu cartão. A família do aposentado também descobriu o empréstimo feito de forma irregular, que foi parcelado em 18 vezes de R$ 200.
A Prefeitura de Jacupiranga se manifestou sobre o caso e afirmou que abriu um procedimento administrativo para investigar a situação. A agente de saúde continuará exercendo suas funções até que uma sindicância seja concluída, o que deve ocorrer dentro de 60 dias.