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A rede social X anunciou a criação de um novo selo de identificação para perfis que parodiam pessoas ou entidades. Segundo a empresa, o objetivo é aumentar a transparência e evitar que usuários sejam enganados ao pensar que esses perfis satíricos pertencem às figuras ou organizações que representam.
Inicialmente, a aplicação do selo será voluntária, mas a plataforma sugere que, no futuro, o uso se tornará obrigatório. “Estamos lançando selos de perfil para contas de paródia, a fim de distinguir claramente esses tipos de contas e seus conteúdos em nossa plataforma. Criamos esses selos para garantir maior transparência e evitar que os usuários sejam enganados”, afirmou a empresa em comunicado oficial.
No passado, quando a plataforma ainda era conhecida como Twitter, a verificação de contas era feita através do icônico selo azul, que indicava autenticidade. Esse sistema permitia que os usuários identificassem com facilidade quais perfis eram legítimos e quais não eram. No entanto, a mudança veio com a aquisição da rede social por Elon Musk, que reformulou o programa de verificação.
Musk criticou o sistema anterior, argumentando que o selo azul era concedido de forma arbitrária, privilegiando celebridades e jornalistas e excluindo figuras controversas, como neo-nazistas e conservadores, que alegavam viés contra eles. A nova proposta permitiu que qualquer usuário adquirisse o selo mediante pagamento, em uma tentativa de eliminar hierarquias e combater bots.
Porém, os problemas não demoraram a surgir. Perfis falsos começaram a utilizar o selo pago para se passar por figuras públicas como Joe Biden e George W. Bush, publicando declarações absurdas. Isso levou a plataforma a introduzir novos selos diferenciados: marcas e corporações podem pagar valores elevados por verificações especiais, enquanto figuras do governo recebem selos prateados.