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Um novo estudo da Microsoft revelou os cargos mais suscetíveis à substituição por inteligência artificial (IA), com base na análise de mais de 200 mil interações com o chatbot de IA generativa Copilot. A pesquisa identificou as profissões com maior e menor sobreposição de tarefas com a IA, ou seja, aquelas cujas atividades são mais frequentemente realizadas com sucesso pela tecnologia.
👨💻 Profissões com maior sobreposição com a IA
Essas ocupações envolvem tarefas como coleta de informações, escrita, comunicação e aconselhamento — áreas em que a IA generativa demonstrou alto desempenho:
- Intérpretes e tradutores: 98% de sobreposição
- Historiadores: 91%
- Matemáticos: 91%
- Escritores: 85%
- Jornalistas: 81%
- Cargos administrativos (como vendas e comunicação): sem percentual especificado, mas considerados altamente afetados
Segundo os autores do relatório, as atividades mais comuns para as quais as pessoas buscam assistência da IA envolvem coleta de informações e escrita. Já as tarefas mais realizadas pela própria IA incluem fornecer informações, escrever, ensinar e aconselhar.
🛠️ Profissões com menor sobreposição com a IA
Essas ocupações exigem trabalho físico, interação direta com pessoas ou operação de máquinas — áreas onde a IA generativa tem pouca atuação:
- Enfermeiros
- Pedreiros
- Reparadores de pneus
- Massagistas (todas com menos de 11% de sobreposição)
O relatório ressalta que a análise se concentrou em sistemas de IA baseados em modelos de linguagem, como o Copilot. No entanto, outras aplicações de IA podem futuramente impactar ocupações como motoristas de caminhão, que envolvem operação e monitoramento de máquinas.
Apesar das preocupações, o pesquisador da Microsoft Kiran Tomlinson afirmou que a IA não substitui completamente nenhuma ocupação, mas pode ser uma ferramenta útil para apoiar tarefas específicas. O estudo busca entender como diferentes categorias de emprego podem usar chatbots de IA de forma produtiva, sem necessariamente eliminar postos de trabalho.
Tomlinson conclui que o equilíbrio ideal está em usar a tecnologia para complementar as habilidades humanas, respeitando as preferências e capacidades das pessoas.