O professor Carlos Decotelli, nomeado para o Ministério da Educação, entregou nesta terça-feira (30) sua carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro.
Decotelli teve a nomeação publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (25), mas não chegou a tomar posse, que estava marcada para esta terça-feira (30) e já havia sido adiada.
Carlos Alberto Decotelli apresentou incoerências em seu currículo:
A primeira foi anunciada pelo reitor da Universidade Nacional de Rosario, da Argentina, que negou que Decotelli tenha obtido o título.
Em seguida, a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, disse que Decotelli não possui título, apenas que realizou pesquisa de três meses na instituição.
Já a FGV também negou que Decotelli tenha sido professor de qualquer das escolas da fundação – informação que o nomeado colocou em seu currículo, sendo docente da FGV entre 2001 e 2018. A instituição também apurará suspeita de plágio em dissertação feita por Decotelli para a conclusão de curso de mestrado.