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Na noite desta quinta-feira (20), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Ele está preso em Brasília desde 14 de janeiro, e é investigado pelos atos de 8 de janeiro.
Na segunda-feira (17), a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da revogação da prisão preventiva do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Anderson Torres. PGR considerou que “no cenário atual das investigações”, outras medidas cautelares são mais adequadas. O órgão pede que Torres seja monitorado com tornozeleira eletrônica; proibido de sair do Distrito Federal e de se comunicar com outros investigados; e afastado do cargo de delegado.
Segundo o Moraes, que é relator da ação, disse que a investigação reforçou a necessidade de manter o ex-ministro preso, em especial por causa de “depoimentos de testemunhas e apreensão de documentos que apontam fortes indícios da participação do requerente na elaboração de uma suposta ‘minuta golpista’ e em uma ‘operação golpista’ da Polícia Rodoviária Federal para tentar subverter a legítima participação popular no 2º Turno das eleições presidenciais de 2022”
“Nesse momento da investigação criminal, a razoabilidade e proporcionalidade continuam justificando a necessidade e adequação da manutenção da prisão preventiva”, escreveu Moraes.