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O solo na região da mina da Braskem com risco de colapso em Maceió afundou 13 centímetros nas últimas 24 horas, um ritmo menor do que os 62,4 centímetros por dia registrados entre 28 e 30 de novembro. A velocidade da movimentação do solo diminuiu, passando de 1 centímetro por hora para 0,7 centímetro por hora, segundo dados da Defesa Civil.
Desde que o monitoramento da mina começou, no dia 28 de novembro, houve um afundamento de 1,56 centímetros no local.
Menos de 12 horas após o tremor de terra de magnitude 0,39 registrado na área da mina, um novo abalo sísmico, de magnitude 0,89, ocorreu no mesmo local na madrugada deste sábado (2). A profundidade foi de 300 metros.
Não há relatos de que o tremor tenha sido sentido pela população. Segundo comunicado enviado pela Braskem neste sábado, a área foi toda desocupada e a mineradora segue monitorando a situação.
Das 35 minas que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema, minério utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC, a mais instável é a de número 18, que pode afetar outras duas minas vizinhas quando o colapso acontecer.
A Defesa Civil afirma que permanece em alerta máximo porque ainda é iminente o risco na região do antigo campo do CSA, no bairro do Mutange. Por precaução, está mantida a recomendação para que a população evite transitar na área desocupada até uma nova atualização.
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, permitiu à Prefeitura de Maceió tomar um empréstimo de US$ 40 milhões junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). O recurso servirá para que o Executivo municipal dê uma resposta ao maior desastre ambiental do Brasil já registrado em área urbana.
