Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. O Anel do Pescador, símbolo do poder e da autoridade do Papa dentro da Igreja Católica, será destruído após a morte do Papa Francisco, ocorrida na segunda-feira de Páscoa. A medida segue uma tradição centenária do Vaticano e marca oficialmente o fim do pontificado.
Conhecido também como anel papal, o objeto costuma trazer a imagem de São Pedro — considerado o primeiro Papa e apóstolo de Jesus Cristo — e é entregue ao novo líder da Igreja Católica durante a cerimônia de posse. Francisco recebeu o seu em 2013, quando foi eleito Papa. Seu anel, diferente dos tradicionais feitos de ouro maciço, era confeccionado em prata banhada a ouro. AFP Ao longo da história, o anel foi utilizado como selo para cartas privadas e documentos oficiais do Papa. Atualmente, mesmo sem essa função prática, ele continua sendo um símbolo essencial do papel sacerdotal do pontífice. A entrega do anel representa a transmissão da missão de São Pedro ao novo líder da Igreja.
O que acontece com o anel após a morte de um Papa?
Segundo o ritual do Vaticano, após a confirmação oficial da morte do Papa, o anel é destruído com um martelo especial pelo camerlengo — cardeal encarregado de cerimônias importantes como o lacre dos aposentos papais e o anúncio do falecimento. O objetivo é evitar o uso indevido do anel, como a falsificação de documentos. A destruição ocorre na presença do Colégio de Cardeais e antecede o início formal do conclave, que irá eleger o novo Papa.
Em 2013, a tradição foi adaptada de forma inédita com a renúncia de Bento XVI. Em vez de destruir completamente o anel, como manda o costume após a morte de um pontífice, o camerlengo apenas marcou uma cruz profunda sobre ele com um cinzel, simbolizando o fim de seu papado. O gesto de beijar o anel do Papa
Beijar o anel papal é um antigo gesto de respeito ao líder espiritual da Igreja Católica. Nos últimos anos, no entanto, esse costume se tornou menos comum. O Papa Francisco, inclusive, desencorajava os fiéis a beijarem seu anel, por motivos de higiene. Em 2019, um vídeo que mostrava Francisco retirando a mão rapidamente ao ser abordado por fiéis após uma missa em Loreto, na Itália, gerou controvérsia. O Vaticano esclareceu na época que a atitude visava evitar a propagação de germes, já que muitas pessoas estavam na fila para cumprimentá-lo.
A tradição do anel, com sua simbologia e rituais, permanece um dos elementos mais emblemáticos da transição entre pontificados. Telegram: [link do Telegram]
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