Capitaneadas por Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, as operações de venda de ativo dos bancos somaram cerca de R$ 16 bilhões nos 200 dias da administração do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ficou na condição de coadjuvante, após a troca no comando do órgão e a tentativa de desmontar a “caixa preta” da instituição.
As vendas por parte dos bancos públicos são uma orientação da equipe econômica do governo, que não quer “competir com banqueiro”.
Novas vendas já estão engatilhadas para o segundo semestre, com potencial de multiplicar o volume arrecadado e contribuir com os planos do governo de alcançar US$ 20 bilhões em privatizações só este ano. As operações envolvem não só negócios do setor financeiro, mas também a participação dos bancos estatais em empresas de outros segmentos, como energia, saneamento, logística.
De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, estão previstas “outras 15” operações. A meta da instituição para o ano era levantar R$ 15 bilhões. No primeiro semestre, já foram R$ 10 bilhões, com a venda de ações do ressegurador IRB Brasil Re e da Petrobrás. A Caixa vai listar os negócios de seguros, cartões, lotéricas e gestão de recursos na Bolsa e vender as participações detidas pelo FI-FGTS.