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Integrantes do governo federal avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa enviar um recado claro ao mercado para tentar conter a alta do dólar. A informação é do site g1. A avaliação é de que as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, perderam força, e que apenas uma manifestação de Lula, demonstrando o compromisso do governo com a busca de soluções para controlar o endividamento público, poderia reverter o cenário.
Na quarta-feira (18), o dólar fechou em forte alta, atingindo um novo recorde de R$ 6,2672. Com uma valorização de 2,82%, esse foi o maior aumento percentual desde 10 de novembro de 2022 (4,10%).
A moeda brasileira continua a desvalorizar à medida que pioram as expectativas do mercado financeiro em relação ao pacote de cortes de gastos enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional.
Na noite de terça, as primeiras medidas começaram a ser aprovadas pelos parlamentares. A Câmara dos Deputados aprovou um texto que proíbe a ampliação de benefícios tributários em caso de desempenho negativo das contas públicas.
Além disso, quando o governo registrar déficit primário, ou seja, quando as despesas superarem a arrecadação, a proposta ativa um “gatilho” que limita o aumento dos gastos com pessoal.
A expectativa é que, na quarta-feira, a Câmara vote outros pontos centrais do pacote, como mudanças na regra do salário-mínimo e abonos salariais. As propostas seguirão para o Senado após a aprovação.