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O dólar encerrou o pregão desta terça-feira, 21, com leve baixa de 0,18%, cotado a R$ 6,0313, em uma sessão marcada pela cautela dos investidores diante do cenário externo. O noticiário no Brasil estava esvaziado, e o mercado se manteve atento às declarações de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, que não anunciou novas tarifas de importação ao assumir a presidência na véspera.
A expectativa de que Trump adotaria medidas tarifárias mais agressivas fez com que o dólar buscasse recuperação durante o dia, mas perdeu fôlego ao longo da sessão. O real, por sua vez, se manteve valorizado, possivelmente devido ao desempenho aquém dos pares no dia anterior e à entrada de capital no Brasil, um movimento comum no início do ano, segundo gestores de moedas.
Diferente da segunda-feira, 20, quando o Banco Central realizou dois leilões de linha, a instituição se manteve distante dos negócios nesta terça-feira, o que refletiu a estabilidade da moeda brasileira.
No mercado futuro, o dólar para fevereiro, que é o mais líquido, teve leve alta de 0,16%, fechando a R$ 6,0450. Em janeiro, o dólar acumula uma desvalorização de 2,39% ante o real.
Especialistas destacam que o movimento de queda do dólar está relacionado à percepção de que tarifas mais baixas nos Estados Unidos significam inflação e juros mais controlados, o que beneficia as divisas de países emergentes como o Brasil.
