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O dólar à vista encerrou a sessão desta sexta-feira (11) em queda frente ao real, após um dia de intensa volatilidade no mercado cambial. Apesar do alívio observado hoje nos ativos de risco, o receio dos investidores em relação à escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China continuou a influenciar os mercados globais. A recuperação do real, no entanto, mostrou-se mais modesta em comparação com outras moedas de países emergentes, com operadores citando tanto fluxos financeiros quanto ajustes técnicos como possíveis explicações para essa retomada mais contida.
Apesar da desvalorização registrada nesta sexta-feira, o dólar americano acumulou uma valorização de 0,61% ao longo da semana. No fechamento do mercado “spot”, o dólar comercial à vista foi cotado a R$ 5,8713, com uma queda de 0,46%. No cenário internacional, a moeda americana também perdeu força, recuando 1,59% frente ao peso mexicano e 2,05% contra o rand sul-africano.
Em contrapartida, o euro comercial encerrou o dia em alta de 0,78%, cotado a R$ 6,6576, acumulando uma apreciação significativa de 4,26% na semana. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou aos 127.682,40 pontos, com uma alta de 1,05% no dia e um avanço de 0,34% na semana.
Apesar do cenário de instabilidade, não faltaram novos fatores para gerar turbulências nos mercados. A guerra tarifária entre EUA e China ganhou um novo capítulo com a confirmação, na quinta-feira (10/4), de tarifas americanas de 145% sobre produtos importados da China. A resposta chinesa veio nesta sexta-feira (11/4), com o anúncio de sobretaxas de 125% sobre produtos americanos, elevando a taxação anterior de 84%.
Além do embate comercial, o mercado também digeriu a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo IBGE nesta sexta-feira (11). O indicador apontou uma aceleração da inflação oficial do Brasil acumulada em 12 meses, atingindo 5,48% em março de 2025.
