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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deu início, nesta terça-feira (6), a mais uma reunião decisiva sobre os rumos da economia brasileira. A expectativa do mercado é de que a taxa básica de juros, a Selic, seja elevada em 0,5 ponto percentual, passando de 14,25% para 14,75% ao ano — o maior patamar desde 2006.
A possível elevação acompanha três altas consecutivas de 1 ponto percentual e sinaliza a continuidade do ciclo de aperto monetário, ainda que em ritmo mais moderado. Na última ata, o Copom já havia antecipado a possibilidade de uma elevação “de menor magnitude”, citando um cenário adverso, incertezas crescentes e os efeitos defasados das medidas anteriores.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Quando a taxa sobe, os custos de empréstimos, financiamentos e uso do cartão de crédito também aumentam, o que reduz o consumo e ajuda a conter a inflação.
Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (5), o mercado reduziu as expectativas de juros para 2025, com projeção de 14,75% — após 17 semanas consecutivas com estimativa de 15%.
A decisão final do Copom será anunciada na quarta-feira (7). A depender do resultado, o país pode enfrentar novos desafios para conciliar crescimento econômico com o controle inflacionário.
