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O técnico do Arsenal, Mikel Arteta, relembrou sua passagem pelo Paris Saint-Germain (PSG) em uma entrevista ao The Sun. O treinador revelou que dividiu quarto com o lendário Ronaldinho Gaúcho durante sua estadia no clube francês.
Arteta chegou ao PSG em 2001, aos 18 anos, após ser emprestado pelo Barcelona. Na época, ele foi orientado pelo atual técnico do Tottenham, Mauricio Pochettino, que foi um mentor importante para sua carreira.
Durante sua temporada no PSG, Arteta teve a oportunidade de conviver com Ronaldinho, que na época era considerado um dos maiores talentos do futebol mundial. O brasileiro, conhecido por suas habilidades técnicas e estilo de jogo vistoso, deixou uma grande impressão em Arteta.
Quando perguntado sobre como era dividir o quarto com Ronaldinho, Arteta respondeu: “Para mim, ele foi sempre perfeito. Fomos colegas de quarto por um ano. Ele era ótimo. Tanta energia, tanta diversão, tudo era bom. Nunca houve problemas. Momentos incríveis”.
Arteta continuou: “Naquele momento, eu não o via como uma superestrela, mas ele era um talento enorme. Ele vinha do Brasil e não tinha visto de trabalho, então teve que esperar alguns meses.”
O jovem Arteta queria desesperadamente permanecer em Paris após seu empréstimo, mas foi chamado de volta pelo Barcelona e vendido ao Rangers, da Escócia, em 2002, antes de chegar à Inglaterra — via Real Sociedad — com o Everton, dois anos e meio depois.
A passagem de Ronaldinho pelo Parc des Princes também foi breve, mas marcante, já que ele se transferiu para o Barcelona em 2003, onde conquistou o prêmio Ballon d’Or, dois títulos de LaLiga e a Liga dos Campeões durante cinco anos.
Arteta elogiou Ronaldinho, afirmando: “Ele é o único jogador que já vi na história que poderia transformar, por conta própria, dois clubes. Ele fez isso em Paris e foi para o Barcelona em um dos piores momentos e o transformou. Ele tinha uma aura, uma energia e um sorriso no rosto… era impossível ficar ao seu lado e estar de mau humor.”
Sobre os treinos, Arteta revelou: “Nunca vi um talento como o dele. Em cada exercício, eu pensava: ‘Como isso é possível?’. Era incrível jogar com ele. Eu tinha que me dedicar à defesa porque tinha Ronaldinho e Jay-Jay Okocha à minha frente. Imagine!”
“Era super, quase irreal. Era um sonho para mim. Eu me sentia abençoado e tinha tanta energia na época. Não podia desperdiçar aquela oportunidade — aproveitei cada minuto”, completou.
Arteta também mantém uma amizade forte com o atual treinador do PSG, Luis Enrique, ex-jogador do Barcelona e vencedor da tríplice coroa, com quem compartilha muitas experiências.
O treinador, agora com 42 anos, admite que deve muito aos dias em Paris por ter se tornado o homem e o treinador que é hoje, após ser “protegido como um filho” em um “ambiente perfeito”. Um mês após sua chegada como um adolescente desconhecido, ele fez sua estreia na Liga dos Campeões no San Siro, contra o AC Milan, em um empate por 1 a 1.
“Eu estava no túnel, olhando… era o [ex-presidente do Milan, Silvio] Berlusconi, [Paolo] Maldini, [Andriy] Shevchenko. Eu estava olhando, todos estavam assim [ergue a mão]. Eu pensei: ‘Sério? Fui jogado aos leões em Roma’. Mas acabou sendo uma partida muito boa, que realmente aproveitei. Foi uma noite incrível”, lembrou Arteta.
Agora, ele espera ter outra noite memorável no Emirates, após o empate sem gols na estreia da Liga dos Campeões contra o Atalanta no mês passado.
Na temporada passada, o Arsenal foi eliminado nas quartas de final pelo Bayern de Munique após uma derrota por 1 a 0 no Allianz Arena, em 17 de abril. Três dias antes, seus sonhos de título foram abalados por uma derrota em casa por 2 a 0 para o Aston Villa.
Diante de mais uma corrida intensa pelo título e uma nova jornada europeia, Arteta afirmou: “No ano passado, quase chegamos lá. Ficamos aquém, então isso é algo que precisamos fazer melhor, provar. Esse é o próximo passo que temos que dar como equipe.”