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Camila Giorgi, reconhecida tanto por sua carreira como tenista quanto por sua faceta de modelo, voltou a aparecer em público para esclarecer os detalhes de seu abrupto retiro do tênis. A polêmica em torno de sua saída do esporte, em maio deste ano, se concentrou nas acusações de que ela teria fugido para os Estados Unidos devido a problemas legais.
Recentemente, a ex-rainha do tênis italiano concedeu uma entrevista ao Canal 5 da TV de seu país e desmentiu as afirmações de que havia “desaparecido” sem aviso. “‘Desapareci de repente?’ Essa é a versão que disseram. Não desapareci, tive que fazer um anúncio em Paris sobre meu retiro”, afirmou no programa Verissimo.
Vale lembrar que o anúncio de sua despedida do tênis se complicou, pois em maio de 2024, o nome da agora ex-tenista de 32 anos foi incluído pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) em sua lista de jogadoras retiradas. Durante a entrevista, Giorgi expressou que há muito desejava deixar o esporte, destacando que a vida de uma tenista é exaustiva.
“Há anos queria deixar isso, ser tenista é uma vida dura. Demorei muito para tomar essa decisão…”, confessou, antes de confirmar que seu pai sempre a apoiou, ao mesmo tempo que desmentiu a percepção de que ele é controlador. A ex-tenista também aproveitou a oportunidade para abordar as acusações relacionadas a problemas fiscais na Itália e ao suposto roubo de móveis, que teriam motivado sua decisão de deixar o país rumo aos Estados Unidos.
Segundo a modelo, as complicações fiscais surgiram devido à negligência de pessoas encarregadas de gerenciar esse tipo de situação. “Minha família não estava ciente da situação fiscal; os problemas surgiram por conta das pessoas que me gerenciavam. Quando assinei para me retirar, estourou o caos. Nunca nos assustamos, trocamos as pessoas que me gerenciavam e agora estamos em ordem. Lamento que a culpa tenha recaído sobre meu pai. Não gosto da palavra vítima, mas dessa vez é assim”, explicou. Em relação aos móveis, ela ridicularizou as acusações: “A casa não tinha móveis e sempre pagamos o aluguel. A notícia me fez rir”.
Sobre sua vida pessoal, Giorgi compartilhou detalhes de seu relacionamento e revelou que está com um americano, descrevendo essa nova etapa como “um momento feliz” de sua vida. Também mencionou que, embora o tênis não faça mais parte de sua vida, não descarta uma possível carreira como atriz no futuro. “É um momento bonito, estamos bem e vivendo um dia de cada vez”, afirmou sobre sua relação.
Em relação ao seu presente, Camila expressou que tem desfrutado sua estadia nos Estados Unidos e que seu objetivo é se estabelecer no país. “Vivi um pouco na Itália e um pouco nos EUA. Ficamos em Miami durante três anos. Gostaria de ficar lá para sempre, mas volto com frequência à Itália; simplesmente não gosto de falar sobre o que faço, e parece que estou me escondendo… Agora estou feliz, estou onde gostaria de estar”, afirmou.
É importante mencionar que, quando oficializou seu retiro em maio passado, a imprensa local focou no processo legal que a envolvia, decorrente de uma investigação sobre uma médica que teria realizado vacinações falsas contra a Covid-19. Segundo o Il Giornale Di Vicenza, a jogadora, que chegou a estar entre as 30 melhores tenistas do mundo em 2018 (26ª posição), era uma das 25 pessoas que iriam a julgamento no caso.
“As investigações em curso são sobre a doutora de Vicenza, que mencionou nomes de pessoas famosas para se proteger, não sobre mim. Estou vacinada em vários lugares: vacinada e tranquila; caso contrário, não teria conseguido jogar nos últimos meses, como fiz. Para mim, essa história acabou”, defendeu-se Giorgi em uma entrevista ao Corriere Della Sera em abril.
Campeã de quatro títulos no circuito WTA, Giorgi teve seu melhor desempenho em um torneio de Grand Slam ao alcançar as quartas de final de Wimbledon em 2018. Após sua derrota na segunda rodada do Miami Open contra a número 1 do mundo, Iga Swiatek, no dia 20 de março, a italiana deu fim à sua carreira no tênis.